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Assembleia de motoristas vai discutir reajuste salarial

Funcionários da Viação Campos Gerais (VCG), responsável pelo transporte coletivo de Ponta Grossa, vão se reunir em uma nova assembleia nesta quinta-feira (23) para discutir a nova proposta de reajuste salarial apresentado pela empresa. A categoria, que segue em 'estado de greve', reuniu-se com os diretores da empresa, na tarde de segunda-feira (20), em Curitiba. Durante o encontro, ficou acordado que a concessionária tem um prazo de até 72 horas para apresentar uma nova proposta de reajuste.

"Após três horas de sessão, a VCG pediu para que a categoria aguardasse mais uns dias para elaborar um novo acordo. Nós concordamos e a empresa tem até às 17 horas desta quinta para nos enviar a proposta. No mesmo dia, vamos nos reunir em assembleia para avaliar. Caberá aos próprios funcionários aceitar ou não", disse Luiz Carlos de Oliveira, presidente do Sindicato dos Motoristas, Cobradores e Trabalhadores do Transporte (Sintropas-PG).

Segundo ele, a categoria também poderá votar a favor da greve geral do transporte coletivo. "Nós entendemos que a greve é o último recurso. Mas, caso os funcionários não possam aceitar a proposta de reajuste, poderão deliberar pela paralisação", apontou Oliveira.

Segundo o Sindicato, a empresa propôs 2% de reajuste no salário e 4% no cartão alimentação. O presidente aponta que a categoria reivindica um reajuste de 10% no salário e de 50% no vale-alimentação. Se a greve acontecer, poderá paralisar 100% do sistema, ou seja, todas as linhas de ônibus.

Empresa

Em nota encaminhada à imprensa na semana passada, a VCG disse ter recebido com surpresa a informação a respeito do 'estado de greve' proposto pelo sindicato.

“As tratativas para reajuste salarial iniciaram há aproximadamente duas semanas, e desde então, a concessionária tem destacado o momento econômico do país e em especial do setor de transporte coletivo. Além disso, diante do cenário atual, a proposta da empresa prevê a recuperação da inflação que foi de 1,83%, com  um pequeno acréscimo de ganho real. Diante dos parâmetros, como exigir um reajuste 5 vezes maior que a inflação?”, questiona a nota.

Motoristas e cobradores de ônibus pedem reajuste de 10% no salário. (Foto: Arquivo DC)

 

 

 

 

 

 

 

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